O Brasil está celebrando uma conquista significativa na luta contra as hepatites. Entre 2014 e 2024, os óbitos por hepatite B caíram impressionantes 50%, resultando em um coeficiente de mortalidade de apenas 0,1 por 100 mil habitantes. Na luta contra a hepatite C, a queda é ainda mais acentuada, com uma redução de 60% nos últimos dez anos, atingindo um coeficiente de 0,4 óbito por 100 mil habitantes.
Esses avanços colocam o Brasil em sintonia com as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa uma redução de 65% nas mortes por hepatites B e C até 2030. O boletim do Ministério da Saúde, divulgado na última terça-feira (8), também trouxe boas notícias sobre a hepatite A, que teve uma redução impressionante de 99,9% entre crianças menores de 10 anos, evidenciando o esforço contínuo durante o Julho Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre hepatites.
Além disso, o país registrou uma redução de 55% nas transmissões verticais de hepatite B entre gestantes e uma diminuição de 38% entre crianças com menos de cinco anos. No ano passado, foram notificados 11.166 casos de hepatite B e 19.343 casos de hepatite C em todo o território nacional.
Mariângela Simão, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, enfatizou que o Brasil está no caminho certo para eliminar essas doenças. Ela afirmou que os dados recentes demonstram um progresso real no enfrentamento das hepatites. Apesar de ainda não haver cura para a hepatite B, a vacinação, que é segura e eficaz, oferece uma solução acessível, disponível gratuitamente pelo SUS.
Estes resultados são um testemunho da eficácia das campanhas de vacinação, que têm o respaldo da Anvisa e são comprovadas por estudos. Agora, mais do que nunca, é crucial manter o diálogo e a conscientização em torno da saúde pública. Compartilhe suas opiniões e experiências sobre o tema nos comentários abaixo; sua voz é importante nessa luta!
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