Em um momento controverso, horas antes do governo dos Estados Unidos anunciar uma guerra comercial contra o Brasil, dois deputados baianos, José Rocha e Claudio Cajado, decidiram votar favoravelmente a uma “moção de louvor e regojizo” ao presidente Donald Trump. Este ato ocorreu na Comissão de Relações Exteriores da Câmara e surpreendeu, especialmente considerando que a Bahia pode ser severamente impactada pela nova taxação de 50% nas exportações brasileiras.
Enquanto Rocha e Cajado se manifestam em apoio a Trump, o colega de bancada, Pastor Sargento Isidório, tomou uma posição oposta, criticando de maneira incisiva a medida. Isidório não hesitou em comparar Trump a um “dono de boca de fumo”, referindo-se à taxação como uma “tentativa de assalto”. O contraste nas reações destaca as divisões políticas entre os representantes baianos.
Com uma maioria composta por deputados bolsonaristas, a comissão também conta com a história de Eduardo Bolsonaro, que, antes de se exilar nos Estados Unidos, tentava acumular apoio internacional contra seu julgamento no Supremo Tribunal Federal.
A moção de louvor foi proposta por Sóstenes Cavalcante, líder do PL, que já havia homenageado Trump anteriormente com a Medalha do Mérito Legislativo. As decisões políticas de hoje têm um desdobramento imediato: o anúncio da tarifa de 50% por Trump foi feito através de uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e previsa entrar em vigor em 1º de agosto.
O tom da carta enfatiza a vergonha internacional que, segundo Trump, o Brasil enfrenta ao tratar seu ex-presidente, Jair Bolsonaro, como réu. À medida que as tensões comerciais aumentam, fica claro que as vozes políticas do país estão longe de um consenso.
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