Recentemente, o Boletim InfoGripe da Fiocruz revelou que a influenza A é a responsável por 74% dos óbitos por Síndrome Respiratória Grave (SRAG)
Nos últimos quatro períodos epidemiológicos, a influenza A teve uma prevalência de 33,4% entre os casos positivos. Isso reafirma seu impacto devastador, particularmente entre a população idosa, que continua enfrentando sérios riscos de hospitalização e morte devido a essa infecção.
As 12 UFs com aumento na incidência de SRAG incluem:
- Alagoas,
- Mato Grosso,
- Paraná,
- Pará,
- Rondônia,
- Roraima.
Apesar de sinais de estabilização em alguns estados, o número de casos graves continua crescendo em Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Roraima. A situação permanece crítica, especialmente entre jovens e idosos, onde o vírus mantém uma circulação intensa.
O Impacto nas Crianças Pequenas
O boletim também destaca o elevado impacto da SRAG sobre as crianças pequenas, com crescimento associado em grande parte aos casos de vírus sincicial respiratório (VSR). Embora alguns estados tenham mostrado sinais de desaceleração, a necessidade de hospitalizações continua alta.
Os estados com aumento nos casos de SRAG entre crianças associadas ao VSR incluem:
- Mato Grosso,
- Pará,
- Paraná,
- Rondônia.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, alerta que, apesar dos sinais de queda, não é hora de relaxar as medidas de proteção. O uso de máscaras em sintomas gripais e a vacinação são essenciais para conter a disseminação.
“Reiteramos a importância da vacinação. O Sistema Único de Saúde oferece a vacina contra a gripe gratuitamente para grupos prioritários. Mesmo quem já teve gripe este ano deve se vacinar, pois o imunizante protege contra os três tipos principais do vírus”, recomenda.
Cenário Epidemiológico Atual
Em 2025, foram registrados 119.212 casos de SRAG, com 52% confirmados para algum vírus respiratório. Destes, 26,7% eram de influenza A. Além disso, 45,5% dos casos foram relacionados ao vírus sincicial respiratório, 22,1% a rinovírus e 8% ao Sars-CoV-2 (Covid-19).
Como você tem enfrentado essa situação? Comente abaixo e compartilhe sua experiência ou suas dúvidas sobre os cuidados a serem tomados!
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