Na última segunda-feira, celebramos o Dia Mundial do Chocolate, uma delícia apreciada por muitos ao redor do planeta. Segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO), o consumo global ultrapassa impressionantes 7 milhões de toneladas anualmente.
Entretanto, esse doce nem sempre é garantido na vida de todos. Um recente estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que os idosos de baixa renda no Brasil são os que menos consomem e apreciam chocolate. Alarmantes 38% dos idosos com mais de 60 anos e que recebem até dois salários mínimos declararam não gostar do doce, em contraste com apenas 12% entre aqueles com maior poder aquisitivo.
A pesquisa trouxe números ainda mais reveladores: 30% dos idosos de baixa renda afirmam que nunca consomem chocolate, enquanto 49% ressaltam que o fazem raramente. Somente 2% deleitam-se com chocolate diariamente. Para os idosos mais afluentes, esse cenário é distinto, com 8% deles afirmando nunca comer chocolate e 37% raramente o fazendo.
Quando observamos o contexto de gênero, a rejeição pelo chocolate entre os homens de baixa renda é ainda mais acentuada, com 42% deles afirmando não gostar do doce, em comparação a 33% das mulheres. Se olharmos para os jovens, a realidade é oposta: 54% dos que têm até 24 anos e ganham mais de cinco salários mínimos expressam grande apreço pelo chocolate, enquanto essa taxa é de 50% entre aqueles com renda média e 47% entre os de baixa renda.
Para realizar este levantamento, a Nexus entrevistou presencialmente 2 mil cidadãos acima de 18 anos, em todas as 27 Unidades da Federação, entre os dias 27 e 31 de março. Os dados trazem à tona uma reflexão sobre como a renda e a idade podem afetar até mesmo as pequenas alegrias da vida, como o consumo de um simples pedaço de chocolate.
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