Apostando em um possível recuo de Donald Trump, integrantes do governo Lula estão defendendo uma abordagem cautelosa frente ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos. Confiantes na capacidade da gestão petista de dominar a narrativa políticas internas, afirmam que a resposta do Brasil deve ser tomada com reflexão, priorizando a negociação diplomática.

Assessores do governo acreditam que a cautela é essencial para manter as relações com os Estados Unidos. Uma resposta precipitada poderia inviabilizar qualquer possibilidade de recuo por parte de Trump. A estratégia planeja que a oficialização de uma resposta econômica e comercial ao tarifaço ocorra apenas a partir de 1º de agosto, data em que as tarifas começam a vigorar.

Esta orientação cautelosa também é o motivo pelo qual um pronunciamento de Lula em cadeia nacional sobre o tarifaço foi descartado por ora. O Palácio do Planalto decidiu esperar até o início de agosto para aguardar a evolução da situação. Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, um comunicado formal ainda não está em pauta.
Os assessores ressaltam que um pronunciamento neste momento poderia ser mal interpretado, sugerindo que Lula estaria buscando capitalizar politicamente em cima do episódio. A cautela, portanto, é vista como uma estratégia para manter a integridade das relações diplomáticas e avaliar a situação antes de agir.
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