Os Estados Unidos intensificaram sua pressão sobre o governo cubano ao sancionar o presidente Miguel Díaz-Canel, em uma medida que ecoa os gritos de milhares de cubanos que, há quatro anos, tomaram as ruas em protesto contra a repressão e a escassez de recursos. Naquele dia histórico, 11 de julho de 2021, manifestantes clamaram “Temos fome” e “Abaixo a ditadura”, gerando a maior mobilização popular desde a Revolução de 1959. O resultado foi trágico: uma morte, feridos e centenas de prisões.
Nesse contexto de agitação, Díaz-Canel incitou seus apoiadores a confrontarem os protestantes, uma decisão que fomentou ainda mais a repressão. As sanções americanas visam restringir a entrada de líderes do regime cubano, como o próprio presidente e seus ministros da Defesa e do Interior, punidos por suas ações em apoio a violações de direitos humanos. A resposta do Departamento de Estado também inclui restrições para agentes do Judiciário cubano, envolvidos em prisões arbitrárias e torturas.
As declarações do governo cubano não tardaram. O chanceler Bruno Rodríguez criticou as sanções, afirmando que a guerra econômica não abalará a determinação do povo. Estimativas de organizações de direitos humanos apontam que entre 360 e 420 pessoas continuam detidas por participarem dos protestos, enquanto o governo americano ressalta um número ainda maior, com denúncias conflitantes de tortura.
O senador Marco Rubio não ficou atrás, exigindo a libertação imediata do dissidente José Daniel Ferrer, que enfrentou condições desumanas na prisão. Informações sobre seu estado alarmante foram divulgadas por familiares que denunciaram torturas e maus-tratos, acendendo um alerta sobre os limites a que o regime cubano pode chegar.
Além das sanções individuais, os Estados Unidos ampliaram a lista de restrições para turistas americanos, com o intuito de evitar que seus dólares financiem a repressão em Cuba. O senador Rubio ressaltou que é inaceitável que o regime invista em luxuosos hotéis enquanto a população sofre com a falta de suprimentos básicos.
Diante de tudo isso, é fundamental refletirmos sobre a situação em Cuba e as ações da comunidade internacional. O que você pensa sobre as sanções e a luta dos cubanos por liberdade? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!
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