Jean-Claude Bernardet, uma das figuras mais emblemáticas do cinema brasileiro, faleceu aos 88 anos, nesta sexta-feira. Sua luta contra o vírus HIV e um câncer de próstata que optou por não tratar com quimioterapia marcaram seus últimos anos. As circunstâncias exatas de sua morte ainda não foram divulgadas.
A triste notícia foi confirmada por Fábio Rogério, cineasta e amigo próximo, que o acompanhava no hospital, trazendo à tona o legado de um crítico e artista que influenciou gerações.
Nascido na França, Jean-Claude chegou ao Brasil em 1949 e logo se estabeleceu em São Paulo, onde contribuiu significativamente para a cultura nacional. Em 1965, ele se uniu a nomes como Paulo Emílio Salles Gomes e Lucila Ribeiro Bernardet na fundação da Universidade de Brasília (UnB), um marco na educação superior do país.
Entre suas obras mais notáveis, estão “Brasil em Tempo de Cinema” (1967) e “Trajetória Crítica” (1978), que moldaram o pensamento crítico sobre o cinema brasileiro. Outras contribuições importantes incluem “O Que é Cinema” (1980) e “Cinema e História do Brasil” (1988), consolidando sua posição como uma voz respeitada na análise cinematográfica.
Jean-Claude nos deixa um legado profundo e reflexões que permeiam o cinema e a cultura brasileira. Para homenageá-lo, compartilhe suas lembranças sobre seu trabalho e impacto no cinema. Como ele influenciou sua visão sobre a sétima arte?

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