Amada e admirada, a história de Carmen de Oliveira Alves, 25 anos, ecoa nos corações de sua família e amigos. Graduanda em Zootecnia na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Carmen não era apenas uma estudante; era uma promissora futura profissional, querida por todos. Sua vida foi interrompida no dia 12 de junho, quando desapareceu após deixar o campus Ilha Solteira. O que começou como um dia normal rapidamente se transformou em um pesadelo.
Desde então, manifestações e apelos por justiça ecoaram na comunidade acadêmica, evidenciando a indignação e a dor pelo silêncio em torno de seu destino. Um perfil no Instagram foi criado, onde amigos e familiares compartilham seu desespero e buscam respostas sobre o que ocorreu após a última vez que Carmen foi vista, montada em sua bicicleta elétrica, numa manhã ensolarada.
Amigos e familiares de Carmen iniciaram movimentos de buscas nas redes sociais.
Ela desapareceu após realizar uma prova do curso.
Carmen era uma jovem alegre e bem vista, sem indícios de tristeza.
Entenda o caso
- Última aparição: Carmen foi vista pela última vez em 12 de junho, por volta das 10h, na Rua 15 de Novembro, vestindo calça jeans e blusa verde.
- A Polícia Civil iniciou investigações, com apoio de amigos e familiares.
- Dois suspeitos, incluindo o namorado de Carmen, foram presos temporariamente, levantando ainda mais questões sobre o crime.
- De acordo com a investigação, a relação conturbada entre Carmen e Marcos Yuri Amorim culminou em um possível feminicídio.
- Com o avanço das buscas, um dossiê que Carmen havia compilado sobre os crimes de Marcos vieram à tona, revelando a tensão entre o casal.
- O corpo de Carmen permanece desaparecido, e as buscas se intensificam onde seu celular foi localizado pela última vez.
- Os serviços de segurança pública, em parceria com tecnologia moderna, são mobilizados para encontrar respostas.
Família e universidade lamentam o desaparecimento
A dor da família de Carmen se transforma em clamor por justiça. “Desde aquele dia fatídico, nossas vidas foram brutalmente abaladas”, expressaram em nota nas redes sociais. As palavras revelam uma jornada marcada pela busca incessante por respostas, enquanto a esperança se mistura à angústia.
Carmen, descrita como uma jovem amável e cheia de sonhos, simboliza a luta por visibilidade e respeito dentro da comunidade LGBTQIAP+. A prisão dos suspeitos trouxe um misto de alívio e a certeza de que o caminho pela justiça será longo. “Sabemos que a Justiça brasileira caminha lentamente, especialmente em casos como este”, enfatizam seus familiares, destacando a vulnerabilidade de mulheres como Carmen.
“Queremos reiterar que nosso luto só será cumprido quando soubermos: onde está Carmen?”, finaliza a nota da família.
A Unesp também se manifestou, lamentando a situação e expressando solidariedade. “Reforçamos nosso repúdio a toda forma de violência e nosso respeito à diversidade”, afirmaram. Todos esperam ansiosamente por respostas enquanto o caso de Carmen continua a sensibilizar e mobilizar a comunidade.
A história de Carmen toca profundamente e evidencia a necessidade urgente de justiça. Compartilhe seus pensamentos e ajude a manter viva a busca por respostas. O que você acha que pode ser feito para trazer mais visibilidade a casos como o dela?
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