Lamborghini de ‘Nanan’ vai a leilão após operação contra rifas ilegais

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FALSAS PROMESSAS

Influenciadores e policiais se envolvem em esquema criminoso

Por Redação

12/07/2025 – 18:46 h

Participam da operação cerca de 300 policiais civis, com o apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC)

Com a participação de cerca de 300 policiais civis e apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC).

Uma Lamborghini avaliada em R$ 4,4 milhões será leiloada este mês. O carro foi apreendido durante a “Operação Falsas Promessas”, realizada na Bahia para desmantelar uma rede de sorteios fraudulentos que movimentou milhões nas redes sociais.

Lamborghini, avaliada em R$ 4,4 milhões

Lamborghini, avaliada em R$ 4,4 milhões | Foto: Reprodução / Sampaio Leilões

O leilão ocorrerá no dia 22 de julho, com lances começando a partir de R$ 3,05 milhões. A venda será realizada pela plataforma Sampaio Leilões e o valor arrecadado será destinado ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), conforme informado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad).

Esquema criminoso exposto

A operação revelou um complexo esquema envolvendo influenciadores digitais, empresários e policiais militares. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou 37 indivíduos por formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e promoção de jogos de azar. As rifas, amplamente divulgadas nas redes sociais, apresentavam resultados manipulados para beneficiar os membros do grupo.

Entre os mencionados na denúncia estão o policial militar Lázaro Andrade, conhecido como “Alexandre Tchaca”; o rifeiro José Roberto Nascimento dos Santos, o “Nanan”; e os influenciadores Franklin Reis e Ramhon Dias de Jesus Vaz. A esposa de “Nanan” também está implicada no processo.

Um esquema em múltiplas camadas

Conforme o MP, a quadrilha operava em núcleos interligados, cada um com uma função específica. O perfil “Nanan Premiações” servia como uma vitrine para atrair participantes a sorteios ilegais, que movimentaram cerca de R$ 700 milhões, valores esses bloqueados durante a operação.

A ação conjunta que levou às prisões e apreensões foi coordenada por forças estaduais e federais, com o objetivo de interromper a atuação do grupo nas plataformas digitais e coibir o uso da internet para práticas financeiras criminosas.

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