Em um tom descontraído, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva surpreendeu ao sugerir uma inusitada solução para o recente impasse comercial com os Estados Unidos: enviou jabuticabas ao presidente Donald Trump. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais da primeira-dama Janja da Silva, Lula afirmou que a fruta, típica do Brasil, poderia ser a chave para suavizar tensões. “Eu vou levar jabuticaba para você, Trump. Quem come jabuticaba de manhã não precisa de briga tarifária, precisa de união e diplomacia”, brincou o líder brasileiro.
No entanto, apesar da leveza do momento, o assunto é sério. Lula convocou uma reunião de emergência no dia 13 para discutir como o governo brasileiro responderá a uma taxa de 50% sobre os produtos importados, imposta por Trump. Participarão do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro Sidônio Palmeira e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará representado por um membro de sua equipe devido a conflitos de agenda.
A decisão de Trump, apresentada como retaliação ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, impacta diretamente a economia brasileira e, particularmente, a da Bahia. “A forma como o Brasil tem tratado Bolsonaro, um líder respeitado, é uma vergonha internacional”, enfatizou Trump em sua declaração, apresentando que as medidas visam equilibrar as desigualdades nas relações comerciais entre os países.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o governo brasileiro planeja criar um grupo de trabalho para propor ações de retaliação diante das barreiras comerciais. Este cenário abre um leque de discussões sobre as estratégias que o Brasil deverá adotar para proteger seus interesses no comércio exterior.
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