Brutal erro de Bolsonaro deixa a direita sem candidato a presidente

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Em um cenário político que parecia promissor para a direita, a situação mudou drasticamente após o anúncio do tarifaço de Donald Trump. Antes desse evento, nomes como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, se destacavam como possíveis candidatos a enfrentar Lula nas eleições do próximo ano. Estavam também na disputa governadores como Romeu Zema de Minas Gerais e Ratinho Júnior do Paraná, além de figuras ligadas diretamente a Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michelle e o deputado Eduardo.

Todos esses candidatos esperavam um momento decisivo: a condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal. Essa mudança de cenário faria com que o ex-presidente não pudesse mais sustentar a ideia de ser o único representante da direita. Contudo, o tarifaço alterou a dinâmica, deixando a direita sem opções viáveis para desafiar Lula. Ao se associar a medidas impopulares, Bolsonaro colocou em risco as chances de seus aliados, que agora hesitam entre o seguro e o incerto.

O futuro imediato sugere que Tarcísio provavelmente se reelegerá em São Paulo, enquanto Ratinho, Caiado e Michelle têm boas chances de conseguir uma vaga no Senado. Porém, Zema parece ter apoio apenas suficiente para a Câmara dos Deputados, e Eduardo enfrenta sérios problemas judiciais. Isso não significa que a direita não participará da corrida presidencial de 2026; ao contrário, ela poderá se dividir, apresentando candidatos desfavorecidos e enfraquecidos.

O que realmente está em jogo agora é a resposta de Lula ao tarifazo e sua capacidade de governar de forma eficaz até as eleições. Se conseguir restaurar sua popularidade e garantir um governo eficiente, poderá conquistar seu quarto mandato. No entanto, sempre existe o fator imprevisível que pode mudar tudo em um instante.

A política é como nuvens que mudam de forma e direção rapidamente. Um exemplo disso é o futebol: o PSG, que venceu o Real Madrid de forma contundente, acabou sendo derrotado pelo Chelsea em sua jornada. Assim, não podemos perder de vista a natureza volátil da política.

E por último, é chegada a hora de que Jair enfrente as consequências de suas ações. Sem anistia.

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