Alckmin anuncia reuniões com agro, indústria e empresas dos EUA para definir reação ao tarifaço de Trump

Publicado:

Em um momento crucial para a economia nacional, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, revelou detalhes sobre uma série de reuniões que definirá a resposta brasileira ao “tarifaço” da administração Trump. Durante uma coletiva de imprensa na última segunda-feira (14), Alckmin enfatizou que o governo está mobilizando o setor do agronegócio e a indústria para conversar sobre estratégias de enfrentamento às novas tarifas.

Essas reuniões fazem parte de um comitê interministerial que integra vários setores do governo, incluindo o Ministério da Fazenda, a Casa Civil e o Ministério das Relações Exteriores. O objetivo é elaborar uma resposta unificada que leve em conta não apenas o impacto interno, mas também a interação com empresas norte-americanas.

As discussões começarão na terça-feira (15), às 10h, e envolverão setores industriais com forte relação comercial com os Estados Unidos, como Aviação, Aço, Alumínio, Celulose, Máquinas, Calçados e Autopeças. Alckmin explicou que essa primeira reunião priorizará o diálogo com o setor privado para entender melhor as preocupações e necessidades específicas.

Às 14h do mesmo dia, o foco se voltará para o agronegócio, com representantes de áreas chave como Suco de Laranja, Carnes, Frutas, Mel, Coco e Pescados. O encontro ocorrerá na sede do MDIC, em Brasília, e contará com a presença de ministros relevantes, como os de Agricultura e Pecuária e Pesca, sinalizando a importância dessas conversas para a estratégia do governo.

Alckmin também mencionou que as reuniões com empresas estadunidenses são essenciais, considerando a “integração em cadeia” existente entre os dois países. A interdependência econômica foi destacada ao mencionar que o Brasil é o terceiro maior comprador de carvão siderúrgico americano, utilizado na produção de aço que, por sua vez, é exportado para a fabricação de produtos finais nos Estados Unidos. Isso demonstra que, além do impacto nas empresas brasileiras, os novos tarifas também afetarão diretamente as companhias norte-americanas.

Essas reuniões representam um passo sólido na busca por soluções que possam mitigar os efeitos do “tarifaço” e preservar a competitividade do Brasil no cenário global. E você, o que pensa sobre a eficácia dessas reuniões? Deixe seu comentário e participe dessa conversa essencial para o futuro econômico do país.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: “É temerário”

O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) expressou sua oposição à proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de estabelecer uma secretaria específica para o...

Feira de Santana registra quatro homicídios em menos de 24 horas no fim de semana

Feira de Santana vivenciou um fim de semana trágico com quatro homicídios ocorrendo em um intervalo de menos de 24 horas, entre a...

Triplo homicídio de mulheres no Sul da Bahia completa um mês sem investigações concluídas

Nesta segunda-feira (15), completa-se um mês do triplo homicídio que abalou Ilhéus, no Litoral Sul da Bahia. As vítimas, Alexsandra Oliveira Suzart, de...