Em Juazeiro, na Bahia, a situação na educação gera uma onda de insatisfação. A gestão do prefeito Andrei da Caixa (PSDB) enfrenta a pressão dos aprovados em concurso público, que aguardam convocação para preencher mais de 100 vagas disponíveis nas escolas. Com contratações temporárias já vencidas, é alarmante notar que várias instituições ainda contam com professores em situação irregular, enquanto novos profissionais esperam por uma chance de contribuir.
O concurso, cuja validade é de dois anos, poderia ser a solução para a escassez de docentes, mas os que deveriam estar nas salas de aula ainda não foram chamados. “Enquanto alunos precisam de professores, temos casos em que contratos já se encerraram”, relatou um candidato que preferiu manter-se anônimo. A pressão por uma resposta se intensifica à medida que a comunidade escolar enfrenta mais desafios.
Além disso, a reforma na Escola Municipal do CSU atrasou ainda mais o retorno às aulas presenciais. Os pais estão preocupados, clamando por um espaço provisório para que os filhos possam retomar os estudos com eficácia. “O ensino remoto não substitui a interação do presencial. Precisamos de uma solução urgente”, desabafou um pai exasperado pela indefinição.
A gestão anterior deixou uma herança preocupante: apenas 29,31% dos alunos da rede municipal estavam alfabetizados no tempo ideal até o 2º ano do ensino fundamental, segundo o Inep. Essa taxa representa uma queda alarmante, inferior à meta estabelecida e à performance do ano anterior. “É um legado que o prefeito atual deve reverter”, expressou um morador, enfatizando a urgência de mudanças efetivas no setor educacional.
Enquanto a população aguarda respostas da Prefeitura de Juazeiro, a expectativa cresce em torno da convocação dos aprovados e da solução dos problemas enfrentados nas escolas. Sua opinião é importante! O que você acha da situação? Deixe seu comentário e faça parte dessa discussão.
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