A reunião entre o governo Lula e o Congresso, realizada nesta terça-feira, resultou em um impasse significativo sobre o decreto que eleva as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Agora, o destino desse decreto está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o encontro, Moraes questionou se havia espaço para concessões que pudessem levar a um consenso, mas a resposta foi negativa. Os representantes do governo e do Legislativo optaram por aguardar a definição judicial, reforçando a expectativa de um posicionamento mais claro por parte do STF.
O Planalto defendeu a manutenção integral do decreto assinado por Lula. Por outro lado, o Senado solicitou um tempo adicional para buscar uma solução negociada, enquanto Câmara e governo concordaram em deixar a decisão final a cargo do ministro Moraes.
Nos bastidores, o governo aposta que Moraes poderá considerar inválida apenas a taxação sobre o risco sacado, uma operação em que o fornecedor recebe à vista uma instituição financeira, enquanto o comprador paga a dívida em um período posterior. Caso essa estratégia seja bem-sucedida, o restante do decreto, que inclui o aumento geral das alíquotas de IOF, permanecerá em vigor.
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