A administração pública brasileira frequentemente enfrenta desafios que parecem insuperáveis. Em abril deste ano, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) esteve no centro de uma controvérsia ao contratar a empresa de Cleyton Amanajás por impressionantes R$ 40 milhões para fornecer refeições. O que levanta questões é que o empresário, antes de fechar esse contrato, havia sido preso pela Polícia Federal durante uma operação que investigava superfaturamento de refeições em presídios.
Apesar de a UFPR defender a escolha com a justificativa de um processo licitatório transparente, a situação se deteriorou rapidamente. Recentemente, a Cozinha Gourmet, responsável pelo serviço de alimentação, anunciou o rompimento do contrato, deixando professores e 2 mil estudantes sem refeições. Isto contraria as expectativas, especialmente em um período onde muitos dependem desse suporte.
Reação da UFPR
Em uma nota oficial divulgada no dia 13 de julho, a UFPR manifestou sua indignação com a ruptura unilateral do contrato. A universidade considerou a decisão da Cozinha Gourmet como infundada, uma vez que impactava diretamente a comunidade acadêmica. Para aliviar os efeitos dessa crise, a UFPR notificou a empresa exigindo a continuidade dos serviços por 90 dias e começou a busca por um novo prestador de serviços de alimentação, enquanto considera parcerias com a UTFPR para atender os estudantes em situação de vulnerabilidade.
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O empresário Cleyton dos Santos Amanajás foi solto após apenas oito dias por decisão do desembargador Mário Mazurek.
Reprodução/X
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A operação “Blindness”, iniciada em março de 2022, teve como foco a entrada de drogas e outros itens no sistema penitenciário.
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A Cozinha Gourmet está localizada em Macapá (AP).
A UFPR enfatizou seu compromisso com a qualidade e acessibilidade dos serviços oferecidos nos restaurantes universitários, prometendo atualizações frequentes até a normalização da situação.
Histórico do Empresário
Cleyton Amanajás foi preso em 2022 durante a operação “Blindness”, que investigou irregularidades no sistema prisional, mas foi liberado após uma decisão judicial que considerou a prisão baseada em evidências insuficientes. Além disso, o Ministério Público do Amapá está investigando sua empresa por suspeitas de inserção de refeições fictícias e pagamento de propina.
Essa situação levanta questões importantes sobre a responsabilidade na escolha de prestadores de serviços públicos e a necessidade de maior transparência nas licitações. O que você pensa sobre essa realidade? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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