O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu uma investigação sobre a invasão da sede do Itaú, localizada na Avenida Faria Lima, por manifestantes. O promotor Cassio Roberto Conserino está à frente do caso e determinou que a Prefeitura e a Assembleia Legislativa forneçam informações cruciais sobre o incidente.
Dentre as solicitações feitas, a prefeitura deve fornecer as imagens do sistema de reconhecimento facial Smart Sampa e as gravações das câmeras da Companhia Estadual de Tráfego (CET) e do projeto City Câmera. O intuito é identificar os participantes da manifestação.
A Assembleia Legislativa foi solicitada a apresentar a portaria de nomeação de Felipe Vono, advogado e assessor da deputada Ediane Maria (PSol), que atuou como porta-voz dos manifestantes. O promotor deseja saber detalhes sobre seu salário e horário de trabalho, levantando suspeitas de que Vono participou da manifestação durante seu expediente, recebendo um subsídio de R$ 10 mil.
O Itaú também precisa responder a questionamentos legais sobre como os manifestantes conseguiram acessar suas instalações, se houve convites formais e se ocorreu algum dano ao patrimônio ou violência contra os funcionários.
Essa investigação surgiu após um pedido do deputado Tomé Abduch (Republicanos-SP), vice-líder do governo Tarcísio. Na portaria, o promotor ressaltou que, embora os protestos em defesa de uma reestruturação tributária sejam válidos, é essencial que sejam discutidos de maneira civilizada e democrática, longe de atos de invasão e desordem.
Por enquanto, a deputada Ediane Maria, a Prefeitura de São Paulo e o banco Itaú não se manifestaram sobre a situação, deixando espaço para futuras declarações. O que você pensa sobre essa invasão e a atuação do Ministério Público? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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