Em pronunciamento, Lula diz que Trump faz chantagem com tarifaço

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Na noite de quinta-feira, dia 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento contundente em rede nacional, onde voltou seu foco contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O estopim deste embate foi a iminente tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA, além de uma investigação que coloca o sistema de pagamentos brasileiro, o Pix, em um patamar de competição desleal.

Durante seu discurso, que durou mais de quatro minutos, Lula classificou a imposição de tarifas como uma “chantagem inaceitável”. Ele afirmou que o Brasil, ao longo de suas tentativas de diálogo, não recebeu resposta das propostas apresentadas ao governo americano. O presidente brasileiro também se defendeu contra as críticas de Trump, que alegou que o julgamento de Jair Bolsonaro representava uma perseguição política.

Com vigor, Lula afirmou: “O Brasil sempre esteve aberto ao diálogo. Realizamos mais de dez reuniões com os EUA e encaminhamos uma proposta de negociação em maio, mas recebemos apenas ameaças e informações falsas.” Ele reiterou a importância de um judiciário independente e reafirmou que quaisquer tentativas de interferência serão encaradas como um ataque à soberania do país. O presidente também não hesitou em referir-se aos apoiadores das tarifas como “verdadeiros traidores da pátria”.

Outro ponto crucial de seu discurso foi a defesa do Pix. Lula destacou: “Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo e precisamos protegê-lo.” Essa afirmação veio após os recentes esforços do governo dos EUA para investigar o sistema, rotulando-o como uma prática desleal em relação aos serviços de pagamento eletrônicos.

O presidente defendeu a inovação e a eficiência do Pix, ressaltando que o Brasil não recuará diante de pressões externas. A mensagem clara de Lula é de proteção à economia nacional e de resistência a imposições que possam comprometer a soberania brasileira. Como você vê essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões!

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