VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Pela manhã do dia 18 de julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME), em Brasília, para a instalação de uma tornozeleira eletrônica. A movimentação mobilizou uma equipe considerável de segurança, evidenciando a magnitude do evento.
Para garantir a proteção de informações sensíveis, o local foi cercado de medidas rigorosas: câmeras de segurança, servidores armados e um veto ao registro fotográfico por todos os presentes. A privacidade do ex-presidente foi uma prioridade máxima durante todo o processo.
Desdobramentos da Operação da Polícia Federal:
- Cumprimento de dois mandados de busca e apreensão relacionados ao ex-presidente;
- Imposição de medidas como recolhimento domiciliar e monitoramento por tornozeleira;
- Proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras, determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes;
- Após a instalação, Bolsonaro desabafou sobre a situação, referindo-se a ela como uma “suprema humilhação”.
A operação da Polícia Federal também resultou na apreensão de uma quantia significativa de dólares na residência de Bolsonaro, localizada no Jardim Botânico. A contagem inicial apontou cerca de US$ 14 mil apreendidos, além de R$ 7 mil em dinheiro divulgado pelo ex-presidente.

Medidas Cautelares Impostas:
- Recolhimento domiciliar das 19h às 6h de segunda a sexta-feira e integralmente em finais de semana e feriados;
- Monitoramento contínuo por tornozeleira eletrônica;
- Proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras.
A decisão de Moraes refletiu a intenção de evitar qualquer possibilidade de fuga do ex-presidente do Brasil.
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