Em uma aparição pública no Ceará, na última sexta-feira (18/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se referiu diretamente à operação policial que envolve Jair Bolsonaro (PL). Apesar disso, sua mensagem foi clara: sugeriu que membros da família do ex-presidente não retornarão ao Palácio do Planalto. Lula anunciou sua intenção de concorrer novamente em 2024, caso sua saúde permita, refletindo sobre a própria consciência e a conexão com o povo.
“Sou candidato se estiver com a disposição de hoje, na faixa dos 80 anos. Se eu continuar assim, pode ter certeza de que estarei na corrida para vencer as eleições,” afirmou Lula, garantindo que o povo não permitirá que figuras que, segundo ele, quase destruíram o país, voltem ao poder.
O tom enfático do presidente, ao se referir a esses “malucos”, evidenciou sua confiança de que a população não deixará essas pessoas retornarem ao poder. Essas declarações vêm após uma série de medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo a colocação de tornozeleira eletrônica em Bolsonaro e outras restrições de movimentação.
Essas ações seguem um pedido da Polícia Federal, que denunciou Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, por tentativas de influenciar autoridades dos Estados Unidos a imporem sanções ao Brasil. Essa situação tensa não se limita ao território nacional, pois Donald Trump, ex-presidente dos EUA, lançou críticas às ações do STF, alegando que são retaliatórias e chamando a situação de Bolsonaro de uma “caça às bruxas”.
O impacto disso no comércio entre Brasil e Estados Unidos é evidente: Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto, além de uma investigação contra o Brasil por práticas comerciais desleais.
Enquanto isso, Lula continua seu trabalho no Ceará, inaugurando novos investimentos para a conclusão da ferrovia Transnordestina, uma obra essencial que conecta o interior do país ao Porto do Pecém. Recentemente, ele autorizou a liberação de mais de R$ 1,4 bilhão para a continuidade das obras, que começam em Eliseu Martins, no Piauí, e vão até o Ceará, totalizando 1.209 quilômetros.
A era de incerteza política se entrelaça com projetos de desenvolvimento, e a expectativa é que as novas obras comecem no fim de 2025. O que você acha de toda essa situação? Deixe seu comentário!
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