Após 74 dias de impasse, a greve dos professores da rede municipal de Salvador chegou ao fim, marcando uma nova fase para a educação na cidade. O acordo, mediado pela APLB-Sindicato, foi assinado na sexta-feira, 18, trazendo um alívio para os estudantes e suas famílias. A paralisação, que teve início em 6 de maio, gerou expectativas sobre como as aulas seriam retomadas.
Os professores retornam às salas de aula no sábado, 19, ainda no contexto do programa Aprender+, enquanto a regularização das atividades ocorrerá na segunda-feira, 21. O prefeito Bruno Reis destacou que o programa também facilitará a compensação de aulas perdidas. “A normalização total será nossa prioridade a partir de segunda-feira”, afirmou, ressaltando o compromisso com uma educação de qualidade.
Os impactos da greve exigirão um ajuste no calendário escolar, estendendo as aulas até janeiro de 2026, especialmente para a educação infantil. “Comprometemo-nos a não comprometer os 200 dias letivos”, reforçou a gestão, evidenciando o foco em garantir aprendizado às crianças.
O acordo contemplou diversos pontos, incluindo a revogação de descontos para professores que participaram da greve e mudanças em gratificações e salários. Dentre as providências, destaca-se a transformação de gratificações em percentuais e o restabelecimento de outras, refletindo um reconhecimento das demandas da categoria.
O secretário de Educação, Thiago Dantas, enfatizou a disposição da gestão em dialogar com os professores. “Comprometemo-nos a criar uma mesa de negociação permanente para tratar de futuras demandas e valorizar os profissionais da educação”, garantiu.
O prefeito pediu o apoio de pais e responsáveis para que levem as crianças às escolas na próxima segunda-feira. “É fundamental recuperar o tempo perdido e assegurar o aprendizado das nossas crianças”, destacou. Thiago Dantas também se comprometeu a acolher os alunos e a implementar estratégias que garantam a aprendizagem em 2025.
Com a greve encerrada e as aulas prestes a reiniciar, qual é a sua opinião sobre este desfecho? Compartilhe conosco nos comentários e ajude a fortalecer o diálogo sobre a educação em Salvador.
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