O governo da Argentina, sob a liderança do presidente Javier Milei, deu um passo significativo ao anunciar o início da privatização da AySA, empresa estatal responsável por fornecer água e saneamento para cerca de 11,2 milhões de pessoas em Buenos Aires e suas regiões adjacentes. Esta medida está inserida em um amplo programa econômico, prometendo modernizar o setor e melhorar a qualidade e os preços dos serviços oferecidos.
A privatização da AySA foi incluída na “lei de bases”, aprovada no ano passado, que lista empresas estatais sujeitas a transformação. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, explicou que 90% das ações da empresa, atualmente sob controle do Estado, serão transferidas a investidores por meio de uma licitação pública, enquanto os funcionários terão a oportunidade de se tornarem acionistas, retendo 10% do capital.
Com um histórico marcado pela concessão à companhia francesa Suez em 1993 e sua reestatização em 2006, a AySA acumula um investimento significativo do tesouro nacional – mais de 13,4 bilhões de dólares desde sua volta ao controle estatal. Apesar disso, em 2024, a empresa alcançou um superávit pela primeira vez em anos, refletindo esforços de contenção de gastos e ajustes fiscais implementados por Milei.
Com 6.202 funcionários, a expectativa em relação aos possíveis impactos da privatização na força de trabalho permanece indefinida. O governo não anunciou planos específicos para demissões, mas prometeu que os envolvidos na operação se manterão informados durante o processo.
Quais são suas expectativas em relação a essa privatização? Você acredita que isso trará melhorias nos serviços essenciais de água e saneamento na Argentina? Deixe sua opinião nos comentários!
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