A Câmara dos Deputados acaba de aprovar um projeto ambicioso que destina até R$ 30 bilhões do Fundo Social do pré-sal para socorrer produtores rurais afetados por calamidades. A medida visa fornecer apoio financeiro e implementar ações emergenciais, mitigar os danos provocados por secas, enchentes e outras crises que comprometam a produção agrícola e a subsistência das famílias no campo.
Criado com o intuito de alocar recursos em áreas prioritárias de assistência social, o fundo agora poderá ser utilizado para apoiar pequenos e médios agricultores em situações de crise. Os deputados que apoiaram a iniciativa enfatizam o papel vital da agricultura familiar na economia nacional e na segurança alimentar do Brasil.
Segundo o texto aprovado, os recursos servirão para a compra de insumos, recuperação de áreas produtivas e assistência técnica, garantindo a retomada da produção agrícola. O projeto estipula que R$ 30 bilhões dos fundos poderão ser acessados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e instituições financeiras autorizadas, facilitando a quitação de dívidas de crédito rural por parte dos agricultores.
As condições de financiamento foram desenhadas para garantir acessibilidade aos recursos, aliviando a carga financeira sobre os produtores. Cada mutuário poderá solicitar até R$ 10 milhões, e associações ou cooperativas poderão obter até R$ 50 milhões, com prazos de pagamento de até dez anos e carência de até três anos, conforme a capacidade de cada beneficiário.
As taxas de juros serão ajustadas de acordo com o perfil dos produtores: 3,5% ao ano para os beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); 5,5% para as médias e 7,5% para outros produtores. Em situações extraordinárias, um regulamento pode ampliar o prazo do financiamento para até 15 anos.
A aprovação foi celebrada por representantes do setor agropecuário, que destacam a necessidade desse apoio diante da crescente vulnerabilidade climática e ambiental que afeta a produção rural no Brasil. O projeto agora seguirá para o Senado Federal para análise antes de ser encaminhado à sanção presidencial.
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