Neste domingo, 20 de julho de 2025, uma tragédia se abateu sobre Gaza, onde disparos israelenses resultaram na morte de pelo menos 73 palestinos próximos a centros de distribuição de ajuda humanitária. Mahmoud Bassal, porta-voz de uma organização de primeiros socorros, relatou que a maioria das vítimas foi atingida enquanto aguardava assistência em Zikim, ao noroeste da Cidade de Gaza. No sul, perto de Rafah, outras seis vidas foram ceifadas nas proximidades de outro centro de distribuição, onde dias anteriores já haviam sido marcados por perdas significativas.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) destacou a gravidade da situação ao relatar que uma de suas caravanas de 25 caminhões de suprimentos alimentares encontrou imensas multidões de civis famintos sob fogo cruzado ao entrar na região. O Exército israelense argumentou que os disparos foram um “alerta” em resposta a uma ameaça percebida, contestando o levantamento de vítimas divulgado pela Defesa Civil de Gaza.
A crise humanitária chega ao auge, com cerca de dois milhões de palestinos vivendo em condição de extrema necessidade, após mais de 21 meses de conflito iniciado por um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. A Defesa Civil local já apontou um aumento alarmante na mortalidade infantil devido à fome e desnutrição severa, com três mortes de crianças relatadas apenas na semana passada.
Ao final do Angelus, o Papa Leão XIV expressou sua indignação, condenando a “barbárie” da guerra em Gaza e pedindo um término ao “uso indiscriminado da força”. A urgência de ações humanitárias e a busca por paz tornam-se mais prementes diante desse cenário devastador.
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