OPINIÃO
Um olhar crítico sobre os eventos recentes

Bolsonaro –
As últimas semanas marcaram a história do Brasil e certamente serão relembradas de forma impactante pelas futuras gerações. Imagine um ex-presidente e seu filho parlamentar, em plena loja da política internacional, articulando e até celebrando a perseguição promovida por uma superpotência. Essa é a realidade que a família Bolsonaro parece estar abraçando.
O recente anúncio do tarifaço de Donald Trump, arquitetado pela família, revela um lado alarmante de seu comportamento: o anti-patriotismo. Esse ato afeta diretamente a economia de estados brasileiros que são grandes exportadores para os EUA, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa escolha irrefletida, liderada por Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, demonstra uma lealdade a Bolsonaro que se sobrepõe aos interesses empresariais locais.
Qual é o verdadeiro objetivo dessa estratégia? A família Bolsonaro parece torcer pela radicalização da política americana, com ações que incluem a revogação dos vistos para o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Mais preocupante ainda é a busca por uma anistia a Bolsonaro, utilizando a interferência externa para viabilizar uma candidatura familiar às eleições de 2026, colocando em risco até mesmo a candidatura de Tarcísio.
A situação se tornou tão grave que levou o STF a agir rapidamente. Com a Polícia Federal cumprindo mandados em diversas residências e na sede do PL, a situação culminou na colocação do ex-presidente em tornozeleira eletrônica, restringindo seu uso de redes sociais.
Enquanto isso, o presidente Lula e seu governo adotam uma postura nacionalista nas redes sociais, buscando negociar com setores empresariais e distanciar-se de uma abordagem conflituosa. Curiosamente, pesquisas recentes indicam que 72% dos brasileiros consideram que Trump está errado ao impor sanções ao Brasil, incluindo uma percentagem significativa de eleitores bolsonaristas. Esse cenário reforça a necessidade urgente de uma mobilização democrática contra qualquer projeto autoritário que busque submeter o país a forças externas.
Agora, reflita: se Trump estivesse na presidência dos EUA durante as últimas eleições, o que Bolsonaro faria para evitar sua própria derrota? A democracia brasileira é continuamente posta à prova e a hora de agir é agora. Convido você a compartilhar sua visão sobre o tema nos comentários.
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