Um levantamento recente da Moody’s Analytics revela que o Brasil ocupa a 13ª posição mundial em número de empresas americanas, com 4.686 sedes espalhadas pelo seu território. Este dado não apenas destaca a crescente relevância do Brasil como um destino atrativo para investimentos externos, mas também desafia a justificativa apresentada pela administração de Donald Trump ao impor novas tarifas sobre produtos brasileiros. A investigação acerca das “dificuldades operacionais” enfrentadas pelas empresas dos EUA no Brasil parece não se sustentar diante desses números impressionantes.
A pesquisa revela um panorama surpreendente: o Brasil supera até mesmo parceiros comerciais significativos, como o México, que se posiciona em 15º lugar, com 4.233 empresas americanas. A liderança do ranking é ocupada pelo Reino Unido, com 38.600 empresas, seguido pelo Canadá, que conta com 22.600. Além disso, o Brasil é destacado como o segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos em exportações, apenas atrás da China.
Para os analistas, esses dados reforçam a ideia de que a decisão de Trump em relação ao Brasil tem raízes mais políticas e geopolíticas do que econômicas. O fortíssimo alinhamento do País com os membros do BRICS, especialmente a China, e discussões sobre a possível criação de um sistema de pagamentos não dependente do dólar, são apontados como preocupações reais para Washington. Essa ação é vista, ainda, como uma tentada pressão política ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, considerado um aliado ideológico de Trump.
Diante desse cenário, fica a reflexão: como esse panorama de investimentos americanos no Brasil irá influenciar as relações comerciais e políticas entre as nações nos próximos anos? Não hesite em compartilhar suas opiniões e análises nos comentários abaixo!
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