O governo anunciou a liberação de R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025, uma ação importante no contexto econômico atual. Esses recursos, anteriormente contingenciados, haviam sido bloqueados temporariamente para garantir que a meta de resultado primário fosse cumprida.
Os ministérios da Fazenda e do Planejamento confirmaram que, apesar da liberação, o governo optou por restringir R$ 100 milhões em gastos discricionários. Isso foi necessário para se manter dentro dos limites impostos pelo arcabouço fiscal, que permite ao governo aumentar os gastos até 2,5% acima da inflação deste ano. O total de recursos bloqueados no Orçamento, portanto, subiu de R$ 10,6 bilhões para R$ 10,7 bilhões.
Com a elevação da previsão de receitas líquidas em R$ 27,1 bilhões e aumento dos gastos em R$ 5 bilhões, a estimativa de déficit primário foi reduzida de R$ 97 bilhões para R$ 74,1 bilhões. Essa conta exclui despesas que não estão sob o arcabouço fiscal, como precatórios e créditos extraordinários, refletindo uma tentativa do governo de reequilibrar suas contas.
Além disso, sem a manutenção do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a previsão inicial seria de um congelamento ainda maior: R$ 51,8 bilhões. Com a alteração, o governo conseguiu evitar paralisias em sua operação, que seriam insustentáveis. Contudo, a previsão de arrecadação com o IOF foi reduzida para R$ 8,6 bilhões, impactando a condução das finanças públicas.
A liberação precisa e o bloqueio atuais demonstram os desafios que o governo enfrenta em conciliar crescimento de receitas e controle de despesas. Com a próxima publicação de um decreto presidencial para detalhar a alocação de R$ 10 bilhões em gastos, fica a expectativa sobre como esses recursos serão aplicados e como a economia responderá a essas reformas.
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