Recentemente, a revista The Economist lançou um alerta poderoso, descrevendo as ações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, como uma “chocante agressão ao Brasil”. Em um artigo provocador, a publicação destacou a implementação de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras, além da suspensão dos vistos para ministros do STF, como uma das maiores interferências na América Latina desde a Segunda Guerra Mundial.
A Economist não hesitou em comparar essas medidas a táticas comumente associadas a ditadores, ressaltando a intenção do secretário de Estado, Marco Rubio, de utilizar a Lei Magnitsky para sancionar o juiz Alexandre de Moraes. Essas sanções podem incluir o bloqueio de bens nos EUA e a proibição de entrada no país.
O impacto dessas tarifas pode ser profundo e inesperado. Em vez de unir as forças direitistas brasileiras, a reação popular está se moldando de maneira contrária. Brasileiros, uma vez mais, se apoiam em figuras como Luiz Inácio Lula da Silva, queimando estátuas de Trump em protesto, enquanto a aprovação do ex-presidente recupera força. A Economist nota que apenas 13% das exportações brasileiras vão para os Estados Unidos, enquanto uma porção maior, cerca de 28%, é direcionada à China, relação que promete se fortalecer ainda mais.
Além disso, o banco Goldman Sachs prevê que essas tarifas podem desacelerar o crescimento econômico do Brasil em 0,4%, impactando desproporcionalmente o setor empresarial nas regiões favoráveis ao ex-presidente Bolsonaro. O futuro ainda é incerto, mas a resiliência e a adaptação do Brasil em meio a essas adversidades serão cruciais.
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