As estações do metrô de Salvador estão prestes a ganhar novos nomes, e essa transformação promete ser um divisor de águas na mobilidade urbana da cidade. A notícia foi confirmada por João Pita, diretor comercial da Motiva, durante uma entrevista ao Portal A TARDE. A mudança ocorrerá por meio da concessão de naming rights a marcas, seguindo o que já foi feito com sucesso em São Paulo.
Pita destaca que as empresas estão sempre em busca de novos mercados, e Salvador, junto a Rio de Janeiro, figura como um ponto de interesse atrativo. Com cinco contratos já firmados em São Paulo, a Motiva está em busca de extender essa inovação para a Bahia, beneficiando-se da força que a mobilidade exerce no dia a dia dos cidadãos.
Mas quais estações irão mudar de nome? Embora o número exato de estações ainda não tenha sido definido, o diretor afirma que a estratégia será focar aquelas com maior fluxo de passageiros. Regiões centrais e movimentadas estão nos planos, reconhecendo que o naming rights servirá não apenas como uma oportunidade publicitária, mas como um ponto de partida para parcerias comerciais mais amplas.
“O metrô transporta cerca de 400 mil pessoas por dia, tornando-se um canal poderoso de comunicação entre marcas e consumidores”, explicou Pita. “Queremos que as marcas se sintam à vontade para explorar não só a presença nas estações, mas também criar experiências que despertam interesse e engajamento”, acrescentou.
Um exemplo concreto dessa inovação é a Estação Campo Grande, que terá seu naming rights negociado em breve e está programada para iniciar as obras no começo de 2026. Pita vislumbra um futuro onde cada estação não seja apenas um ponto de passagem, mas também um espaço de ativação cultural e comercial, trazendo o cinema, o futebol e outras experiências diretamente para o cotidiano dos usuários.
O processo de implementação dos novos nomes deve iniciar ainda em 2025, com a expectativa de que as negociações sejam concretizadas rapidamente. O conceito de naming rights está se expandindo, permitindo que marcas se conectem de forma mais íntima à comunidade.
E você, o que acha dessa mudança? Como você imagina que essas novas nomenclaturas podem impactar o cotidiano dos soteropolitanos? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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