Em meio a um emaranhado de polêmicas, o nome de Jeffrey Epstein ressurge, colocando em xeque a relação de confiança entre Donald Trump e seus apoiadores. O escândalo envolvendo o milionário, que se suicidou em 2019 enquanto aguardava julgamento, reacendeu tensões quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que não haveria a divulgação de uma lista de clientes do financista, gerando desapontamento entre os seguidores do movimento Make America Great Again (MAGA).
Natural de Nova York, Epstein começou sua carreira como professor em uma escola de elite, mas foi no mundo financeiro que descobriu sua fortuna. Após ingressar no banco Bear Stearns em 1976, ele se estabeleceu como um influente investidor e, em 1982, fundou a J. Epstein and Co. À medida que seu patrimônio crescia, suas conexões com figuras de peso, como Bill Clinton, Bill Gates e até mesmo Donald Trump, se tornavam cada vez mais evidentes.
Contudo, sua ascensão foi acompanhada por um lado obscuro. Epstein foi acusado de operar uma rede de tráfico sexual de menores entre 2002 e 2005, recrutando adolescentes para exploração sexual em diversas propriedades. Após a denúncia inicial em 2005, seu nome se tornou sinônimo de crimes hediondos. Em 2008, ele se declarou culpado de exploração sexual e recebeu uma pena de 13 meses, mas o escândalo não morreu com ele. Em 2019, foi preso novamente em uma ação que questionava o acordo de 2008.
O caso ganhou ainda mais notoriedade quando Epstein foi encontrado morto na prisão, com uma autópsia confirmando a versão do suicídio. Teorias conspiratórias rapidamente surgiram, sugerindo um assassinato para proteger poderosos associados ao escândalo. Enquanto muitos dos seus crimes foram encerrados com sua morte, as investigações continuaram em relação a Ghislaine Maxwell, sua cúmplice, que foi condenada a 20 anos de prisão em 2022.
A “lista de Epstein”, suposta compilação de clientes notáveis, se tornou um tema recorrente, especialmente com promessas de Trump durante sua campanha de tornar os arquivos públicos. A negativa do Departamento de Justiça em revelar qualquer informação nova gerou descontentamento entre seus apoiadores. Trump relatou que as críticas eram meramente políticas e insinuou que a conexão com Epstein era “uma ação de pessoas egoístas”. Assim, a controvérsia alimenta um ciclo de insatisfação que poderá definir o futuro do apoio a sua liderança.
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