Recentemente, a Casa Branca fez um avaliação crítica da participação do Brasil nas negociações comerciais com os Estados Unidos, destacando que o engajamento brasileiro tem sido insatisfatório. Essa declaração surge em um contexto onde os Estados Unidos anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que entrará em vigor em 1º de agosto. Os negociadores do Brasil afirmam que as discussões estão paradas, enquanto aguardam uma resposta da administração Biden.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que, apesar dos esforços diários do vice-presidente Geraldo Alckmin para abrir canais de comunicação, as negociações não avançaram. Alckmin chegou a contatar o secretário do Comércio dos EUA, mas sem sucesso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também tentou diálogo, mas foi informado de que a questão está a cargo da Casa Branca.
As tensões aumentaram quando o governo brasileiro enviou uma proposta antes de a tarifa ser anunciada, mas não obteve retorno. Uma carta posterior, que expressava a indignação do Brasil e pedia uma posição clara, não foi respondida. Lula defendeu que a postura americana, que cita uma “caça às bruxas” em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, é uma tentativa de influenciar a política interna do Brasil, o que ele considera uma violação da soberania.
Diante dessa situação, fica o questionamento: o Brasil conseguirá reverter essa situação e restabelecer um diálogo produtivo com os Estados Unidos? O que você pensa sobre a postura do governo brasileiro nas negociações? Deixe seu comentário!
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