O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) está em meio a uma investigação séria, envolvendo alegações de agressões e tortura dentro do Conjunto Penal de Feira de Santana. A apuração é conduzida pela Corregedoria Geral da Justiça e foi motivada por um ofício do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que sinalizou a necessidade de um procedimento administrativo para esclarecer as denúncias.
Em 29 de agosto de 2023, o MP-BA notificou a Corregedoria garantindo suporte ao processo com base em relatos preocupantes de violência contra os presos. O juízo da Vara de Execuções Penais (VEP) de Feira de Santana já havia iniciado as diligências necessárias, ouvindo internos como Alisson Brandão e Fabio de Jesus, que continuam detidos no CPFS.
Entretanto, o magistrado designado para o caso enfrentou um obstáculo: os laudos de lesões corporais, cruciais para o andamento da investigação, ainda não foram apresentados pela unidade prisional. Para avançar, o juiz enviou um ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) cobrando a entrega das informações essenciais. Ele também requisitou à 14ª Promotoria de Justiça atualizações sobre o progresso do procedimento, buscando elementos adicionais que possam esclarecer a situação.
O juiz se comprometeu a emitir uma decisão definitiva assim que receber os resultados das diligências e a posição do MP-BA. Enquanto isso, a juíza auxiliar Maria Helena Lordelo de Salles Ribeiro, responsável pelo Núcleo de Presídios da Corregedoria, determinou a suspensão do procedimento por 60 dias, após os quais a solicitação de informações será renovada com o juízo da VEP de Feira de Santana.
Essa situação levanta questões cruciais sobre a condição das unidades prisionais no Brasil. Você tem uma opinião sobre o tema? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!
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