A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou uma investigação que revelou os tristes detalhes sobre a morte de uma criança de 7 anos. O incidente ocorreu em 24 de janeiro de 2020, quando um deslizamento de terra atingiu a residência onde a garota estava, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Após uma apuração minuciosa, um empresário de 67 anos, proprietário do terreno localizado em cima do imóvel afetado, foi indiciado por homicídio culposo. Este crime, que não envolve a intenção de matar, decorre da negligência evidenciada nas suas ações.
As investigações revelaram que o empresário realizava atividades de alto risco na área, despejando entulhos e sucatas sem as devidas precauções. Os materiais eram abandonados em um barranco, o qual estava cercado, mas próximo a moradias no bairro Jardim Marrocos.
Depoimentos de moradores e análises da Defesa Civil demonstraram que o deslizamento não resultou apenas das chuvas na região, mas da disposição irregular de materiais, que comprometeu a estabilidade do solo e culminou na tragédia.
Além da morte da criança, o deslizamento causou ferimentos a outras pessoas na área, ampliando o impacto da irresponsabilidade do empresário. De acordo com o delegado Marcos Cunha, as atividades no local eram caracterizadas por imprudência, falta de licenciamento e total desrespeito às normas ambientais.
O inquérito, que frisou a previsibilidade dos resultados danosos, foi formalmente encaminhado à Justiça, resultando no indiciamento do empresário pela prática de homicídio culposo, onde a negligência é a raiz das consequências trágicas.
Essa história nos faz refletir sobre a importância de responsabilização e os cuidados que todos devemos ter ao gerenciar áreas em risco. O que você pensa sobre a segurança em construções e atividades em áreas suscetíveis a deslizamentos? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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