Pré-tarifaço: Exportações do agronegócio da Bahia aos EUA somam R$ 302 milhões em junho

Publicado:

Em junho de 2025, a Bahia alcançou um marco significativo nas exportações do agronegócio, somando mais de R$ 302 milhões em vendas para os Estados Unidos, conforme revela o recente relatório da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb). Esta impressionante quantia destaca a relevância crucial do mercado norte-americano para os produtos agropecuários baianos, especialmente em meio às incertezas geradas pela implementação do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Com essa nova tarifação, segmentos fundamentais da produção baiana, como silvicultura, cacauicultura e fruticultura, podem sofrer grandes impactos. Itens como celulose, derivados de cacau e sucos de frutas são os que lideram as exportações para os EUA, sendo essenciais para a economia regional e gerando empregos nas áreas produtoras do sul e do Vale do São Francisco.

Os dados da Faeb revelam que os Estados Unidos representam o segundo maior parceiro comercial do agronegócio na Bahia, atrás apenas da China. As exportações para os EUA representaram uma fatia significativa das vendas externas do setor, totalizando US$ 491,5 milhões para o mês, com os principais produtos sendo: celulose (42,7%), manteiga, gordura e óleo de cacau (37,2%), sucos de frutas (4,5%) e demais produtos (15,6%).

Durante uma coletiva de imprensa, o presidente da Faeb, Humberto Miranda, ressaltou a urgência de abordar os desafios enfrentados pelos agricultores, especialmente na fruticultura. Ele expressou sua preocupação com a insegurança que a medida provoca, destacando que os EUA são os maiores compradores de manga do Vale do São Francisco. “Isso poderá gerar desemprego, endividamento, problemas de crédito e inflação”, advertiu Miranda.

A situação exige atenção imediata, uma vez que os efeitos dessa nova política comercial podem reverberar não apenas no campo, mas em toda a estrutura econômica da Bahia. É o momento de refletir sobre as estratégias a serem adotadas, visando proteger os interesses do produtor e garantir a estabilidade da cadeia produtiva. O que você acha que pode ser feito para amenizar os impactos dessas tarifas? Compartilhe sua opinião e participe da discussão!

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Polícia Rodoviária Federal prende homem com 600 filhotes de jabuti em ônibus interestadual

Na tarde de quinta-feira (31), uma operação da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro resultou na prisão de um homem que transportava,...

Tarifaço de Trump deve afetar exportações baianas de derivados de cacau

O recente anúncio do “tarifaço” por Donald Trump, previsto para entrar em vigor no dia 6 de agosto, já gera preocupações na Bahia,...

Adriana Esteves e Vladimir Brichta curtem dias de folga na Chapada Diamantina, na Bahia

Adriana Esteves e Vladimir Brichta escolheram a deslumbrante Chapada Diamantina, na Bahia, para relaxar e renovar as energias em suas férias. O casal...