O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (30), que decidiu manter a taxa Selic em 15,00% ao ano. Essa decisão unânime destaca a cautela da instituição em um cenário global repleto de incertezas, especialmente em relação às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil.
Desde setembro de 2024, a Selic aumentou em 4,50 pontos, marcando o segundo maior ciclo de alta em 20 anos. A última revolução, por sua vez, foi a escalada de 11,75 pontos entre março de 2021 e agosto de 2022, justificada pelo fim da pandemia.
A nota do Copom enfatiza a intenção de avaliar os efeitos do aperto monetário anterior antes de tomar novas decisões. “Só então saberemos se o atual patamar de juros, mantido por um período prolongado, garantirá a convergência da inflação à meta”, informa a comunicação oficial.
No âmbito internacional, o cenário é considerado desfavorável e incerto, influenciado pela economia e políticas fiscais dos EUA e suas repercussões. Enquanto isso, o ambiente interno mostra uma desaceleração moderada na atividade econômica, porém o mercado de trabalho continua a apresentar sinais de robustez. A inflação permanece acima das metas estabelecidas, conforme nota do Banco Central.
A previsão de inflação para 2025 foi mantida em 4,9%, e para 2026, em 3,6%. A expectativa para os preços livres viu uma leve ajuste de 5,2% para 5,1% em 2025, enquanto os preços administrados foram revisados de 3,8% para 4,4% neste ano.
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