Em um dia marcado por polêmicas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu comparecer ao clássico entre Corinthians e Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo. O que poderia ser apenas mais um jogo de futebol tomou proporções inesperadas, pois coincidia com a notícia de que ele foi incluído na lista de sanções do governo dos Estados Unidos.
Torcedor fervoroso do Corinthians, Moraes foi flagrado sorrindo, acenando para os torcedores e, como se não bastasse, fazendo um gesto obsceno com o dedo médio. As imagens rapidamente viralizaram, despertando reações diversas nas redes sociais e na imprensa.
A sanção, que visa punir figuras estrangeiras por corrupção e violações de direitos humanos com base na Lei Magnitsky, foi formalizada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA. Com isso, qualquer bem ou ativo de Moraes nos Estados Unidos está congelado, e transações financeiras com ele estão proibidas.
Essa ação seguiu um anúncio feito pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que revogou os vistos de entrada para Moraes e outros ministros do STF. Segundo Rubio, essa medida se justifica pela preocupante instrumentalização do Judiciário em processos políticos, em referência ao caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Nesse cenário de tensão política e sanções internacionais, a aparição de Moraes no jogo contrastou com a gravidade da situação, levantando questionamentos sobre a separação entre a vida pública e privada dos líderes judiciais. Como você vê essa dualidade entre a celebração esportiva e a seriedade das sanções? Deixe sua opinião nos comentários!
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