Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma elevação de 0,37%, superando o aumento de 0,16% do mês anterior, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse resultado está em linha com as expectativas do mercado, cuja mediana esperava uma alta de 0,36%. Ao longo dos últimos 12 meses, o IPC-S acumulou um aumento de 4,05%.
Dentro dos oito grupos que compõem o índice, três apresentaram crescimento. O segmento de Saúde e Cuidados Pessoais, por exemplo, viu sua variação passar de -0,02% para 0,69%. O grupo da Habitação também se destacou, subindo de 0,57% para 0,88%. Despesas Diversas teve um crescimento significativo, saltando de 0,05% para 1,10%.
Por outro lado, o setor de Vestuário teve um desempenho negativo, com a variação caindo de 0,31% para -0,07%. Esse movimento reflete as diversas pressões inflacionárias que impactam diretamente o bolso do consumidor, moldando a percepção de valor nos produtos e serviços.
Entre os principais fatores que contribuíram para a alta do IPC-S estão o aumento das tarifas de eletricidade, o preço das passagens aéreas, aluguéis e taxas de condomínio. Contudo, itens como gasolina, batata-inglesa e arroz exerceram influência negativa, ajudando a moderar o crescimento do índice.
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