Na última quinta-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) protagonizou uma operação significativa na BR-116, em Jequié, sul da Bahia. O alvo? Um ônibus de transporte interestadual, que fazia a rota entre Campo Grande (MS) e Recife (PE). Durante uma vistoria meticulosa no compartimento de bagagens, os agentes descobriram nada menos que 22 ampolas dos medicamentos Mounjaro e Ozempic, em uma encomenda com destino à cidade.
O que chamou a atenção dos policiais foram os rótulos, que estavam em espanhol, levantando suspeitas sobre a procedência e a qualidade dos produtos. Além disso, a carga apresentava uma irregularidade grave: enquanto deveria estar acompanhada do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), apenas um Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) foi apresentado, sem qualquer informação sobre o conteúdo transportado.
A PRF fez um alerta crucial: a comercialização de Mounjaro e Ozempic no Brasil é restrita e deve ser feita com a devida autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A utilização desses medicamentos para fins não indicados em bula, conhecida como uso off-label, também é proibida, reforçando a importância de respeitar as normas de segurança e regulamentação.
Diante dessa apreensão, é fundamental refletir sobre as práticas de transporte e comercialização de medicamentos. O que você pensa sobre a fiscalização de produtos sujeitos a regulamentação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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