Na Colômbia, uma escolha inesperada e provocativa toma forma no governo de Gustavo Petro: Juan Carlos Florián, um ex-ator pornô e cientista político, assume o cargo de ministro da Igualdade. Com mais de 20 anos de experiência em organizações de cooperação internacional e na administração pública, Florián traz um histórico que vai além de sua atuação como trabalhador sexual, um aspecto com o qual ele se identifica abertamente.
A criação do Ministério da Igualdade, promessa de campanha da vice-presidente Francia Márquez, visa garantir acesso a programas sociais para comunidades vulneráveis. Contudo, a nomeação de Florián surge em um momento turbulento, com mais de 50 ministros passando pelo gabinete de Petro em um cenário de crises governamentais visíveis até em transmissões ao vivo.
A relação entre Florián e o governo não é simples. Após ser vice-ministro, ele enfrentou tentativas de demissão em meio a rivalidades internas. Em um conselho ministerial, o presidente defendeu seu vice-ministro, aludindo à importância de Florián, que fundou um sindicato de trabalhadores sexuais na França, onde se refugiou após alegações de perseguição política.
Em entrevista ao jornal El Espectador, Florián combateu as críticas à sua escolha, destacando sua ampla trajetória e enfatizando que “o trabalho sexual é um trabalho como qualquer outro”. Para ele, não se deve marginalizar quem vive dessa forma, pois muitos dependem disso para sustentar suas famílias. No entanto, o presidente Petro enfrenta resistência da oposição, que questiona sua capacidade de governar diante da instabilidade no gabinete.
Como essa escolha impactará a política social e a percepção sobre o trabalho sexual na Colômbia? Compartilhe sua opinião e participe dessa discussão intrigante!
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