Em um período tenso no cenário internacional, o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, se manifestou enfaticamente sobre as tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil. Durante uma entrevista à CBS, Greer afirmou que essas tarifas são “praticamente definitivas”, sinalizando a improbabilidade de quaisquer renegociações em um futuro próximo.
Trump oficializou sua decisão na quinta-feira passada, estabelecendo tarifas que variam de 10% a 41% para dezenas de países, a serem implementadas em 7 de agosto. Produtores da União Europeia, Japão e Coreia do Sul enfrentarão taxas de 15%, enquanto produtos britânicos terão 10%. O Brasil, visto por Trump como responsável por processar seu aliado Jair Bolsonaro, sofrerá um impacto significativo, com taxas que chegam a 50%.
Em resposta a questionamentos sobre as bases políticas por trás das tarifas, Greer justificou que Trump observa um “abuso da democracia” em várias nações, incluindo o Brasil. Para ele, o uso de tarifas por razões geopolíticas é uma prática comum e necessária no contexto atual. “Este é o trabalho dele como presidente”, afirmou Greer, defendendo as ações do governo americano.
Além dessas medidas, o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes, também se tornou alvo de sanções econômicas dos EUA. A Casa Branca o acusou de realizar uma “caça às bruxas ilegal” e de abusar de sua autoridade judicial para intimidar opositores políticos. Em contrapartida, Moraes ressaltou que o STF não se renderá às ameaças da administração Trump.
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