Recentemente, Israel anunciou o sacrifício de mais de 200 crocodilos em uma fazenda na Cisjordânia, gerando grande polêmica. O órgão de defesa civil, Cogat, justificou a ação alegando que os crocodilos, mantidos em condições precárias, recorreram ao canibalismo e representavam um “risco significativo” para as comunidades próximas. A fazenda havia sido fechada em 2013 com a declaração do crocodilo do Nilo como espécie protegida, mas as condições deterioradas do recinto, que permitiram a fuga de alguns animais, tornaram a situação crítica.
Após anos de tentativas de solução e a recusa do proprietário em reparar a estrutura, o Cogat decidiu que o sacrifício era a única forma de resolver a ameaça. Um vídeo chocante que circulou nas redes sociais, mostrando adolescentes atacando os crocodilos com pedras, evidenciou a necessidade de ação das autoridades. Localizada no assentamento de Petza’el, a fazenda, que já foi um ponto turístico, agora se tornou um tema de intensa discussão.
A ONG israelense de direitos dos animais, Let the Animals Live, denunciou a matança, afirmando que 262 crocodilos foram mortos e ressaltou que os reptiles nunca haviam atacado humanos. O proprietário da fazenda, Gadi Bitan, expressou indignação ao afirmar que os animais estavam saudáveis e bem tratados, e que ele não foi informado sobre a execução, que ocorreu recentemente.
A história dos crocodilos em Petza’el não é apenas uma questão de conservação animal; ela toca em aspectos mais amplos da interação entre humanos e a vida selvagem em áreas conflitantes. Qual será o futuro dessas e de outras espécies ameaçadas? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão importante.
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