Mudanças climáticas: Terra está secando mais rápido do que nunca

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Satélites da NASA confirmam a evidência alarmante

Por Redação

06/08/2025 – 15:40 h

Chapa da Diamantina na Bahia é uma das regiões atingidas pela seca

Chapa da Diamantina na Bahia é uma das regiões atingidas pela seca –

A desertificação dos continentes avança a passos largos, especialmente nas últimas duas décadas, devido à exploração excessiva de recursos hídricos. Dados dos satélites GRACE da NASA, publicados na revista Science e divulgados pela Super Interessante, revelam que, embora a quantidade total de água no planeta permaneça constante, as reservas de água doce e potável estão sendo comprometidas, resultando em poluição e descarte em oceanos. Preocupantemente, 75% da população mundial habita áreas afetadas pela escassez de água.

Mega-seca e seus impactos devastadores

A tragédia da escassez se intensifica, especialmente em regiões do Hemisfério Norte, como a costa oeste da América, a América Central, o Oriente Médio e o Sudeste Asiático. Anualmente, a perda de água atinge uma extensão equivalente a três vezes o estado do Rio Grande do Sul.

As consequências são severas, afetando diretamente a agricultura, o saneamento e a capacidade de adaptação às mudanças climáticas. Regiões que já enfrentam secas agora veem a desertificação se agravar.

Manaus (AM), está entre as regiões brasileiras que mais sofrem pela seca

Manaus (AM) é uma das regiões brasileiras mais afetadas pela seca | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Pesquisadores indicam que até áreas antes identificadas como umbral de umidade estão se tornando secas, ou, no mínimo, não apresentam os níveis de umidade esperados.

O papel vital das missões satelitais

As missões GRACE (Gravity Recovery and Climate Experiment) e a GRACE Follow-on monitoram alterações na força gravitacional da Terra, reflexo da distribuição de massa, permitindo identificar mudanças nas reservas hídricas. Desde 2014, a seca acelerou, catalisada por um El Niño marcado por eventos climáticos extremos e secas devastadoras em várias partes do mundo.

O subsequente fenômeno La Niña não conseguiu reverter a perda aguda de água, e o desafio se intensifica: as águas subterrâneas estão se esgotando de maneira irreversível.

Enchentes no Rio Grande do Sul também são consequências das mudanças climáticas

Enchentes no Rio Grande do Sul também são consequência das mudanças climáticas | Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

O estudo destaca que a diminuição das águas subterrâneas representa uma ameaça crítica à humanidade e é raramente considerada nas políticas ambientais. Ressalta que esse recurso intergeracional é administrado de forma inadequada, com graves custos para as futuras gerações.

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