Na tarde desta quinta-feira, 7 de agosto, Rafael da Rocha Buarque, conhecido como Buarque, se manifestou após ser alvo da *Operação Desfortuna*. Esta operação investiga um esquema ilícito relacionado à promoção de jogos de azar online, como o famoso “Jogo do Tigrinho”, que também levanta indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Com o intuito de tranquilizar familiares e seguidores, o influenciador e cantor de funk compartilhou uma mensagem, afirmando que está bem e em casa.
“Boa tarde, pessoal. Estou aqui em casa. Minha mãe e meu pai já sabem, mas as pessoas têm tentado entrar em contato comigo. Para deixar claro: está tudo em paz”, falou Buarque em um vídeo. Ele também revelou que a abordagem policial ocorreu de maneira respeitosa, à luz do dia, e elogiou a atuação dos agentes. “Eu mesmo abri a porta e fiquei surpreso com a educação deles”, acrescentou.
Demonstrando disposição para colaborar com as investigações, Buarque reafirmou seu compromisso em esclarecer quaisquer dúvidas que as autoridades possam ter. “Estou à disposição. Eles estão fazendo o trabalho deles com muito respeito. Agradeço as mensagens de apoio e tranquilizo a todos: está tudo nos conformes”, concluiu.
A Operação Desfortuna identificou 15 influenciadores digitais, incluindo Buarque, Bia Miranda e Maumau, que estavam promovendo esses jogos online, que, aliás, são vetados no Brasil. Durante as investigações, foram descobertos sinais de enriquecimento incompatível com as rendas declaradas por esses influenciadores, que ostentavam um estilo de vida luxuoso nas redes sociais.
Relatórios do COAF revelaram movimentações bancárias suspeitas que, somadas, ultrapassam R$ 4 bilhões. Além da promoção de jogos ilegais, os investigados são suspeitos de faz parte de uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas entre divulgadores e operadores financeiros. A complexidade do caso aumentou com a identificação de laços com indivíduos de antecedentes criminais.
Como você vê essa situação? Deixe sua opinião nos comentários abaixo e participe da discussão!
Comentários Facebook