A Prefeitura de São Paulo anunciou a rescisão do contrato com a Sepat Multi Service LTDA, a empresa encarregada de fornecer merenda escolar nas escolas do município. Esta medida, publicada no Diário Oficial em 8 de agosto, foi motivada por denúncias que surgiram a respeito da proibição de repetição das refeições por parte dos alunos.
Contratada na gestão de Ricardo Nunes, a Sepat começou suas operações nas escolas da zona sul em novembro do ano passado. Logo após, a vereadora Silvia Ferraro protocolou uma representação no Ministério Público de São Paulo, embasada em denúncias anônimas de professores e diretores. De acordo com o relato, a empresa introduziu um controle restrito nas porções servidas, algo que nunca havia acontecido antes com os fornecedores anteriores.
A nova abordagem da Sepat limitou a quantidade de refeições e impediu que as crianças repetissem itens como frutas e biscoitos, algo que gerou críticas de educadores, que afirmam que essa medida não considera a realidade social das comunidades atendidas, nem as necessidades especiais de alguns alunos.
Em nota, a Prefeitura esclareceu que a rescisão se deu por “graves irregularidades constatadas e a inadequação na prestação dos serviços”. Além disso, anunciou que a Angá Alimentação e Serviço Ltda e a Apetece Sistemas de Alimentação LTDA assumirão o fornecimento da merenda escolar. A nota enfatiza o compromisso da Prefeitura em garantir uma alimentação escolar de qualidade e nutricionalmente adequada para os estudantes.
Tentativas de contato com a Sepat Multi Service LTDA foram infrutíferas, mas o espaço permanece aberto para manifestações da empresa. Como a questão da alimentação escolar é fundamental, queremos saber sua opinião: o que você acha sobre essa mudança? Comente abaixo!
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