Um domingo tenso em Londres culminou na detenção de 365 manifestantes em uma grande demonstração de apoio à organização pró-Palestina, Palestine Action. A polícia local informou que todos os detidos eram portadores do cartaz “Eu me oponho ao genocídio, apoio a Palestine Action”, uma declaração que ecoou altos sentimentos entre os participantes, que também exibiam outras mensagens, como “Agir contra o genocídio não é um crime” e “Palestina Livre”. A manifestação ocorreu na Parliament Square, em meio a um clima de protesto fervoroso.
Classificada como “terrorista” pelo governo britânico, a Palestine Action foi objeto de controvérsia, com a ONU considerando sua proibição “desproporcional”. A ministra do Interior, Yvette Cooper, reafirmou que o grupo não é pacífico e possui “informações preocupantes” sobre suas atividades, especialmente após atos de vandalismo, incluindo um incidente em uma base aérea. O governo britânico alerta que apoiar ou pertencer a tal organização pode acarretar penas de até 14 anos de prisão.
Entre as detenções, houve também registros de agressões a agentes da lei, mas as autoridades garantiram que não houve feridos graves. A manifestação reflete um crescente descontentamento em relação à política britânica sobre Israel e sua venda de armamentos, destacando a profunda divisão de opiniões sobre o assunto.
Este evento gerou intensos debates sobre os limites da liberdade de expressão e a segurança pública. Você se sente à vontade para compartilhar sua opinião sobre o papel das manifestações na sociedade? Deixe seu comentário e participe da conversa!
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