Semana tem plano do governo para exportadores, punições a deputados que ocuparam Câmara e pauta cheia no STF

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Em meio a uma semana marcada por reviravoltas políticas, onde o Supremo Tribunal Federal impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o clima nos três poderes permanece tenso. Enquanto o governo, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, busca proteger empresas e exportadores afetados por tarifas elevadas dos Estados Unidos, o Congresso se prepara para uma agenda cheia, sem atender todas as demandas da oposição.

O foco do governo esta semana inclui um pacote de medidas fiscais que visa mitigar os efeitos do tarifaço imposto aos produtos brasileiros. O presidente Lula se reunirá com diversos ministros para discutir o plano de contingência, que deve ser anunciado em breve. Ao mesmo tempo, o IBGE divulgará uma série de indicadores econômicos, como o IPCA, que revelará o índice de inflação do país, e a Pesquisa Mensal do Comércio.

No Legislativo, depois das tensões da semana anterior, o presidente da Câmara, Hugo Motta, convocou uma reunião para fechar a pauta de votações. Entre as prioridades estão a anistia para os presos do 8 de janeiro e a discussão sobre o fim do foro privilegiado. Contudo, as lideranças governistas desejam avançar em propostas como a elevação da isenção do Imposto de Renda.

A Câmara também se prepara para lidar com as consequências da ocupação do plenário por 14 deputados da oposição na semana passada. O corregedor pode encaminhar essas representações para o Conselho de Ética, onde os envolvidos podem enfrentar sanções que incluem a suspensão do mandato por até seis meses.

No Senado, a pauta inclui a PEC 76/2019, que busca conceder autonomia às polícias científicas. Além disso, o plenário avaliará acordos internacionais, como um que visa isentar a exigência de visto entre o Brasil e a União Europeia.

No Judiciário, o STF se prepara para uma semana movimentada. O tribunal julgará um recurso sobre a recusa à transfusão de sangue por motivos religiosos, além de avaliar as defesas dos réus envolvidos nos planos golpistas, incluindo Jair Bolsonaro. A acareação entre Mauro Cid e o coronel Marcelo Câmara também será um ponto alto da agenda.

Apesar da previsibilidade tensa, a atenção nas próximas semanas continuará sendo crucial. O que você acha dessas movimentações nos três poderes? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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