Na era da inteligência artificial, onde automação e decisões baseadas em dados dominam, a essência humana emerge como um diferencial vital. Embora a tecnologia tenha avançado, nunca foi tão importante focarmos nas pessoas, especialmente no ambiente de trabalho.
No dinâmico mundo publicitário, a criatividade e a conexão são fundamentais. Aqui, investir na experiência do colaborador não é apenas uma boa prática; é uma estratégia crucial. A jornada do colaborador deve ser uma experiência integrada, que abarca desde o primeiro contato na entrevista até o momento do desligamento.
Embora a IA possa ajudar a identificar o candidato ideal, é o olhar humano que avalia vivências e contextos de maneira profunda. Cuidar de cada interação do colaborador torna-se essencial, promovendo processos de recrutamento inclusivos e acolhedores. Isso inclui uma integração cuidadosamente estruturada, liderança fundamentada na confiança e ações que priorizam bem-estar e diversidade.
Esses aspectos são capazes de aumentar o engajamento e diminuir a rotatividade, resultando em um ambiente mais saudável e inovador. Em agências criativas, onde as pessoas são o verdadeiro ativo, uma gestão sensível e inclusiva se transforma em um grande diferencial competitivo. A tecnologia pode ser uma aliada poderosa, mas nunca poderá substituir afeto e cuidado.
Agências que reconhecem essa filosofia não apenas retêm talentos, mas também constroem equipes diversificadas e engajadas que geram novas ideias. Como sagazmente dito por Maya Angelou: “As pessoas esquecerão o que você disse, esquecerão o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir.” Num cenário em constante mudança, ser visto, ouvido e reconhecido é a chave para se estabelecer vínculos duradouros — uma inteligência que nenhuma máquina consegue replicar.
Debora Moura, head de diversidade e inclusão do Grupo Dreamers e da Artplan, é reconhecida por sua liderança e inovação neste campo.
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