Nesta segunda-feira (11), o dólar apresentou um leve aumento, fechando em R$ 5,4420, refletindo a oscilação da moeda americana no cenário internacional. Após uma queda de 1,97% na semana anterior, operadores relatam ajustes nas expectativas de um possível corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. Com uma variação de menos de três centavos, a moeda já acumula uma queda de 11,94% em relação ao real no ano, após um aumento expressivo de 3,07% em julho.
A cautela entre os investidores também foi evidente, pois muitos aguardam o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA referente a julho. A extensão das negociações entre o presidente Donald Trump e a China não teve impacto significativo no câmbio. Ao mesmo tempo, as expectativas sobre o plano do governo brasileiro para mitigar os efeitos da tarifa de 50% imposta pelos EUA nas exportações nacionais mantém os investidores em alerta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin já discutiram o tema, e a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro americano foi cancelada.
O Ibovespa também começou a semana em baixa, fechando com uma leve perda de 0,21%, a 135.623,15 pontos, sem conseguir sustentar a linha de 136 mil pontos, um patamar não visto desde 11 de julho. O volume de negócios foi fraco, totalizando R$ 17,7 bilhões. Apesar do crescimento de 1,92% ao longo do mês e 12,75% no ano, os investidores mostraram-se reticentes. O desempenho de Petrobras foi positivo, mas insuficiente para garantir uma alta no Ibovespa, onde as ações da Natura (+5,86%) e Eletrobras também brilharam, enquanto Braskem e Azzas sofreram perdas significativas.
Como se pode perceber, a instabilidade no câmbio e o movimento misto nas ações refletem as incertezas do mercado. Quais são suas expectativas para o desempenho do dólar e do Ibovespa nos próximos dias? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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