Na esteira de uma grave denúncia, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, trouxe à tona a necessidade premente de responsabilizar plataformas digitais por conteúdos que exploram vulneráveis, destacando o caso do influenciador Hytalo Santos, acusado de explorar adolescentes.
A acusação surgiu a partir de um vídeo do youtuber Felca, que descreveu Hytalo como produtor de conteúdo “nefasto” envolvendo jovens em plena puberdade. Em resposta, Hugo Motta, presidente da Câmara, expressou seu compromisso em pautar projetos que visam combater a adultização de menores nas redes sociais.
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Felca denunciou influenciador Hytalo Santos
Reprodução
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Hugo Motta quer pautar projetos que estabeleçam controle de conteúdo nas redes
Agência Câmara
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Gleisi Hoffmann defendeu controle de redes sociais
Hugo Barreto/Metrópoles
Gleisi afirmou: “A decisão de pautar projetos que tratam de crimes contra crianças na internet é fundamental. A repercussão da denúncia de Felca ressalta a importância do STF em responsabilizar as plataformas, mesmo sem notificação judicial prévia.” Ela enfatizou que as redes sociais não podem se eximir de suas responsabilidades e devem ser reconhecidas pela capacidade de monitorar as ações de seus usuários.
A ministra também alertou para o perigo da internet se transformar em um espaço sem regras, desapegado de sua função social. “As plataformas não podem agir como se nada estivesse acontecendo. A internet deve ser um ambiente seguro e não um campo fértil para abusos.”
Denúncia
No vídeo, Felca menciona uma das adolescentes, agora com 18 anos, que participou dos conteúdos de Hytalo. “Um dos casos mais alarmantes envolve Hytalo Santos e sua estrutura de reality show. Ele propôs reunir crianças e adolescentes no auge da puberdade, gerando um conteúdo chocante e extremamente problemático”, destacou Felca.
A fala do youtuber evidencia a dissonância entre a natureza jovem dos participantes e o conteúdo adulto promovido, criando um desconforto certamente alarmante. “Isso é apenas a ponta do iceberg”, concluiu Felca.
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