No Brasil, mais de 80 mil idosos foram internados em 2024 devido a Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI), conforme um estudo do Instituto Trata Brasil (ITB). Estes dados, coletados a partir do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), revelam que, entre as 344 mil internações registradas, 23,5% foram de pessoas acima de 60 anos.
O impacto da falta de acesso à água tratada, assim como a ausência de coleta e tratamento de esgoto, é alarmante. Das 11.554 mortes por DRSAI em 2023, 8.830 foram de idosos, representando uma taxa devastadora de 76,4%. Este estudo evidencia que as condições precárias de saneamento favorecem a propagação de doenças, afetando intensamente grupos vulneráveis, como crianças e idosos.
A universalização do saneamento básico poderia transformar essa realidade, diminuindo significativamente o número de contaminações e óbitos, e proporcionando um ambiente mais saudável para todos, especialmente para os mais velhos.
De acordo com o Ranking do Saneamento 2025, que surgiu da parceria entre o ITB e GO Associados, 16,9% da população brasileira ainda carece de água potável, enquanto 44,8% não têm acesso à coleta de esgoto. Essa precariedade não apenas afeta a saúde, mas também reduz a produtividade, desvaloriza imóveis, limita o turismo e compromete a qualidade de vida, refletindo negativamente no desenvolvimento socioeconômico do país.
É hora de refletirmos sobre essas estatísticas e a urgência de soluções. O que você pensa sobre essa questão? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook