O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, atendeu ao pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro e autorizou sua saída da prisão domiciliar para realizar uma série de exames médicos em um hospital particular em Brasília, neste sábado (16). A solicitação foi formalizada pelos advogados de Bolsonaro, que atenderam à recomendação do médico responsável, pedindo a realização de nove procedimentos essenciais para a saúde do ex-presidente.
Entre os exames estão coletas de sangue e urina, endoscopia e ultrassonografia de próstata, que visam reavaliar sintomas de refluxo e outros problemas. A defesa ressaltou que a necessidade desses exames se deve ao seguimento de um tratamento medicamentoso em andamento.
Ao aprovar a saída, Moraes estabeleceu um prazo de 48 horas após os exames para que a defesa apresente um atestado de comparecimento, com detalhes sobre as datas e horários dos atendimentos. Essa saída marca a primeira vez que Bolsonaro deixará sua residência desde que foi colocado em prisão domiciliar.
Além disso, o ministro autorizou a visita de quatro aliados ao ex-presidente: o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo, o senador Rogério Marinho, o deputado federal Altineu Côrtes e o deputado estadual Tomé Abduch.
Por outro lado, Moraes rejeitou todos os pedidos feitos por terceiros para visitar Bolsonaro, sendo que mais de 20 políticos, incluindo Nikolas Ferreira e Valdemar Costa Neto, solicitaram autorizações sem o respaldo da defesa do ex-presidente. O ministro fundamentou sua decisão na constatação de que o interesse em receber visitas deve ser demonstrado exclusivamente através da defesa, que já havia solicitado as autorizações pertinentes.
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